“Olá, sou a Constança e faço parte do GASNova desde 2011  Entrei em Novembro de 2011, com uma amiga, a Sara, e fui recebida, de braços abertos pela Inês Costa que, hoje, é uma amiga do coração. O primeiro ano no GASNova foi ainda a meio gás, ainda estava a descobrir o que era, se era para mim ou não, mas ia alinhando nas coisas, e dedicando-me aos projetos. Fui à caminhada a Santiago de Compostela (um momento muito marcante) e no fim do ano fui em missão para Vendas Novas, a primeira, com a comunidade cigana. E isso mudou alguma coisa cá dentro, mesmo que eu não me tenha apercebido logo. A pouco e pouco a transformação foi acontecendo e, quando dei por mim, já não conseguia ver a sociedade da mesma maneira.

No ano seguinte, fiz parte da coordenação, no departamento de Angariação de Fundos, o que me deu alguma experiência numa área que me era totalmente desconhecida, e fui em missão para São Tomé e Príncipe. Se o primeiro ano no GASNova despoletou qualquer coisa dentro de mim, o segundo foi uma alavanca para uma transformação e crescimento. Tornei-me muito mais consciente das minhas ações, do impacto que têm na sociedade, aqui e do outro lado do mundo.

Mas para isso contribuiram, não só todas as experiências que o GASNova me proporcionou, mas, também, as pessoas maravilhosas que conheci lá, que hoje são os meus amigos, e que me ajudam a pensar e desenvolver a cada dia. São pessoas que pensam, que olham à volta, que analisam, que criticam, que sonham, que fazem. E que me desafiam e apoiam.

No terceiro ano fiz também parte da Direção, participei em alguns projetos de educação como voluntária. Fez-me pensar sobre qual seria o meu papel, e o que é que me ia trazer satisfação. Mudei de curso, deixei a investigação em Biologia, e tirei o mestrado em Ensino de Ciências, e sinto que é esse o meu caminho, que a educação é a chave para mudar o mundo e que, no fundo também é essa a missão do GASNova, transformar educar jovens para serem a mudança!”